Recentemente, Jurrien Timmer, o Diretor de Macro Global da Fidelity, divulgou uma análise de risco e recompensa de diversos ativos, entre eles o Bitcoin (BTC).
Segundo Timmer, o risco-recompensa do Bitcoin está em "um mundo à parte", conforme informado pela revista Bitcoin em sua conta do Twitter.
No âmbito das instituições financeiras, a análise de risco e recompensa de ativos financeiros envolve a comparação entre a volatilidade anual e o retorno anual. O retorno anual representa a média dos ganhos que um investimento gera a cada ano durante um determinado período. Retornos anuais mais elevados sugerem maior lucratividade em longo prazo.
Por outro lado, a volatilidade anualizada mensura as oscilações nos preços de um ativo ao longo de um ano, servindo como um indicador de risco de investimento. Maior volatilidade indica oscilações de preço mais intensas e, consequentemente, maior potencial de ganho ou perda. Além disso, analistas costumam avaliar a volatilidade por meio de desvios padrão. Um desvio padrão mais expressivo aponta para uma maior volatilidade, e vice-versa.
Qual é o risco-retorno anualizado do Bitcoin em comparação com outros ativos?
Quando se avalia o Bitcoin como um investimento, percebe-se que, em média, ele tem um potencial de ganho anual de cerca de 60%. No entanto, também é observado que o preço do Bitcoin pode oscilar muito, com uma medida chamada desvio padrão de 69, o que significa que ele pode subir e descer bastante.
Especificamente, a análise de gráfico da Fidelity abrange o período de 2020 a 29 de outubro de 2023, incluindo diversos ativos financeiros dispostos em dois eixos:
Risco vs. Retorno: 2020-2023, dados semanais. Fonte: Fidelity Investments
Curiosamente, o segundo ativo com melhor desempenho é o SPX no mercado de ações, com um retorno variando de 16% a 26% e um risco entre 18 e 24 desvios padrões. A China apresenta o segundo maior risco, com uma volatilidade anualizada entre 25 e 28, enquanto acumula retornos negativos ao longo do período de 3 anos.
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